Rappi volta a conversar com governo sobre regulamentação do trabalho dos entregadores
Representantes da Rappi voltaram a se reunir nesta quarta-feira (dia 8) com o ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Luiz Marinho, para discutir a retomada das negociações para a elaboração de uma proposta de regulamentação para os trabalhadores de aplicativos de entrega.
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Além de Marinho, participaram do encontro o vice-presidente global de Assuntos Corporativos da Rappi América Latina, Martin Martorell, a gerente sênior de Assuntos Corporativos da empresa, Anna Carvalhido, o secretário-executivo do MTE, Chico Macena, e a chefe da Assessoria Internacional da pasta, Maíra Lacerda.
Esta é a segunda reunião de representantes da empresa e do governo desde o encerramento das atividades do Grupo de Trabalho que discutiu a regulamentação do trabalho dos entregadores sobre duas rodas.
Segundo o MTE, o ministro Luiz Marinho ressaltou a urgência de garantir os mínimos direitos para os trabalhadores desse setor, que vivem sem qualquer tipo de seguridade.
“A elevada incidência de acidentes de trânsito, em muitos casos fatais, nas grandes cidades, que envolvem estes profissionais. É importante garantir que os trabalhadores tenham uma base de segurança financeira e previdenciária mínima”, avaliou.
Já Martin Martorell, da Rappi, afirmou que a regulamentação do serviço no Brasil “servirá de exemplo para todos os países da América Latina”. A marca, fundada na Colômbia, opera também em países como Argentina, Uruguai, Equador e México.
“No Chile nós já temos uma legislação em vigor. Na Colômbia o projeto de regulação está em fase de análise no poder legislativo do país”, contou ele.
Criado em maio do ano passado, o GT contou com a participação de representantes dos trabalhadores, das empresas e do governo federal e acompanhamento da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
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