Carnaval 2025: Rio terá ‘pulseira virtual’ para localizar crianças e adolescentes perdidos; saiba como usar
A Polícia Militar criou uma nova funcionalidade no aplicativo 190RJ para ajudar a localizar crianças e adolescentes perdidos no Carnaval. Por meio de um formulário disponível no app, pais e responsáveis podem inserir dados e fotos do desaparecido para que ele seja localizado pelos policiais. As informações serão enviadas para o banco de dados da PM e utilizadas pelo sistema de reconhecimento facial, que conta com mais de 150 câmeras espalhadas pela cidade, na orla e nas áreas de desfile de blocos.
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A Polícia Militar recomenda que os responsáveis que planejam levar crianças e adolescentes para a folia façam o cadastro previamente. Dessa forma, caso uma criança cadastrada se perca durante o desfile de um bloco, sua localização será agilizada pelo sistema de reconhecimento facial, que já terá sua imagem registrada.
Segundo o governo do Estado, o novo serviço faz parte dos mais de R$ 4 bilhões de investimentos em segurança pública e passará a ser utilizado rotineiramente pela corporação para localizar pessoas perdidas em praias, shows, estádios esportivos e outros eventos.
— A novidade traz mais eficiência às ações das nossas polícias e garante o bem-estar, a segurança e a confiança da população. Estamos avançando rumo a um estado 100% digital, um compromisso que assumi desde o início da minha gestão — afirma o governador Cláudio Castro.
Saiba como usar
Para utilizar a “pulseira virtual”, é necessário baixar o aplicativo 190RJ e cadastrar a criança na opção “Familiares”, fornecendo informações e uma foto. Em caso de desaparecimento, basta selecionar o perfil no aplicativo e clicar em “Gerar alerta de desaparecido”. As informações são imediatamente enviadas à Polícia Militar, que aciona um alerta para o sistema de reconhecimento facial identificar a pessoa nas áreas monitoradas por câmeras.
Além disso, o policial militar mais próximo ao local do desaparecimento é acionado pela equipe do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) e inicia as buscas com o apoio das câmeras de monitoramento. O agente também recebe os dados de contato do responsável cadastrado para entrar em contato quando conseguir localizar a pessoa cadastrada.
Esquema de segurança
O esquema de segurança para o Carnaval do Rio contará com 26 mil agentes, entre policiais militares, civis, agentes do Segurança Presente e bombeiros. Além disso, serão utilizados drones e videomonitoramento com câmeras de reconhecimento facial e identificação de placas.
Serão 12.550 policiais militares, 450 a mais do que no ano passado. As câmeras de reconhecimento facial ficarão em locais estratégicos, como grandes blocos, orla e estações de transporte coletivo. As imagens serão transmitidas em tempo real para o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) e para os carros de comando instalados nos megaeventos. As rodovias e os megaeventos também serão patrulhados com auxílio de aeronaves do GAM.
Pelo menos três estações de metrô da Zona Sul terão revista com detector de metais. São elas: Copacabana, Ipanema e Leblon. Para reforçar a segurança do Centro, em razão dos megablocos, também haverá pontos de interceptação e revista com detectores de metais.
O Sambódromo terá seis torres de observação da PM, além de 51 viaturas e drones. O local também contará com o apoio de um CICC móvel e 51 viaturas. A Intendente Magalhães terá um policiamento ostensivo em 10 pontos diferentes.
A Polícia Civil terá 3,5 mil agentes atuando em todo o Estado, cerca de 200 a mais do que no ano passado. Terá uma projeção da 6ª DP (Cidade Nova) no Sambódromo para atender vítimas e iniciar as investigações lá mesmo, com atenção especial a crimes envolvendo mulheres, crianças e preconceito e intolerância.
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